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A Bahia lidera o número de crianças e adolescentes mortos no país por arma de fogo de 2009 a 2016, segundo um estudo divulgado nessa quarta-feira pela Sociedade Brasileira de Pediatria. No período de 1997 a 2016, foram registrados no estado 13.813 casos, nos quais as vítimas tinham entre 0 e 19 anos. Esse total coloca a Bahia como o primeiro estado do Nordeste com mais mortes desse tipo e o terceiro em todo o país.
A Bahia perde apenas para São Paulo que registrou nesses 20 anos 21.864 mortes de crianças e adolescentes por arma de fogo, e para o Rio de Janeiro, com 19.220 casos.
“Dentre os estados, a situação mais preocupante atinge a Bahia, que desde 2009 lidera o ranking nacional, com o maior número proporcional de óbitos de crianças e adolescentes por arma de fogo. Em 2016 (ano mais recente disponível), 14% das mortes registradas no país com essa causa ocorreram naquela unidade da federação”, informou a entidade, em material ivulgado em seu site.
O levantamento mostra que, a cada duas horas, uma criança ou adolescente dá entrada em um hospital da rede pública de saúde no país com ferimento por disparo de arma de fogo.
Ainda com relação a internações, os dados revelam também maior concentração de casos provocados por armas de fogo nas regiões Nordeste e Sudeste, cada uma com 36% das hospitalizações no Brasil. Dentre os estados, São Paulo e Rio de Janeiro se destacam nesse aspecto, com 14% e 12% das internações, respectivamente.
Por sua vez, a Bahia – líder no ranking de mortalidade – divide a terceira posição com o Ceará, com 10% das ocorrências cada.
A cada 60 minutos, uma criança ou um adolescente morre no Brasil em decorrência de ferimentos por arma de fogo. Entre 1997 e 2016, mais de 145 mil jovens com até 19 anos faleceram em consequência de disparos acidentais ou intencionais.
Ainda de acordo com o estudo, que considerou dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, em 2016, foram registrados 9.517 óbitos entre crianças e adolescentes no país. O número é praticamente o dobro do identificado há 20 anos – 4.846 casos em 1997 – e representa, em valores absolutos, o pico da série histórica.
Segundo o Correio* a Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA) informou que não teve o nem foi comunicada sobre o estudo.
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