Foto: Divulgação 4i1d2w
A cidade de Luís Eduardo Magalhães, no Oeste da Bahia, aparece em ranking divulgado nesta sexta-feira (23) como a segunda com mais cortiços no Brasil. A cidade que é uma potência do agronegócio, viu o número de habitantes explodir desde a sua emancipação há pouco mais de 20 anos. Os dados fazem parte do Censo 2022 do IBGE, publicados pelo jornal Correio.
Por lá, de acordo com o IBGE, 2,8% da população de 107 mil habitantes reside em ‘casas de cômodos’ ou cortiços. São cerca de 3 mil pessoas. O que caracteriza essas moradias, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge), são os cômodos que funcionam como domicílios.
O geógrafo Clímaco Dias, professor do departamento de Geografia da Universidade Federal da Bahia (Ufba), analisa que a incidência de cortiços é reflexo direto do agronegócio, que atrai populações de todas as regiões para a cidade. “É um dado surpreendente, mas que mostra que o agronegócio tem problemas de incorporação da população pobre que é atraída para lá e produz desigualdades”, explica.
Depois de Luís Eduardo Magalhães, as cidades na Bahia com mais pessoas morando em cortiços são Lençóis (0,8%) e Alcobaça (0,6%). Para o professor, o motivo é o mesmo: atração de habitantes que não conseguem ter o a boas condições de moradia. “Em Lençóis, a atividade econômica é o turismo, que, muitas vezes, não incorpora de uma forma massiva a população atraída”, completa o especialista. Já em Alcobaça, no extremo-sul, é possível que a atração se dê pela extração de eucalipto.
A supervisora de disseminação de informações do IBGE Mariana Viveiros aponta que não necessariamente os cortiços são moradias precárias. “A categoria abrange não só os cortiços em situação degradada, mas também casas muito grandes em que cada quarto vira um domicílio e os moradores compartilham um banheiro, por exemplo”, diz.
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Digam que é uma das cidades brasileiras com menor índice de desemprego. Vai fazer 3 anos que cheguei em Luis Eduardo Magalhães-Ba, trabalho na construção civil e garanto, aqui falta mão de obra.
Um maneira nojenta, essa, de se divulgar essa tão rica cidade, Luis Eduardo Magalhães-Ba.
Um dos grandes municípios com inadimplência, muitas pessoas ficam na cidade por pouco tempo, de acordo a safra, vão embora, deixando assim muita coisa sem ser quitado, exemplo de planos de internet, água e luz.
Essa cidade é aquela que o Painho trocou de nome e colocou o nome do filho político que faleceu!!!!!! Um verdadeiro tapa na cara do povo baiana.!!!
Análise superficial e TENDENCIOSA, o agro nada tem a ver com a PESSIMA EDUCAÇÃO/PROFISSIONALIZAÇÃO. O agro ou qualquer outra atividade econômica tem que ser eficiente, em não sendo pai dos pobres não absorve sem profissão, despreparados para o Mercado, nem o governo... que já exige 2⁰ grau até para varredor de rua.