Reservatório de água em Formosa do Rio Preto, construído na década de 1970 - Foto: Portal do Cerrado 6z17q
A Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento) deve investir mais de R$ 50 milhões para melhorar o sistema de abastecimento de água de Formosa do Rio Preto, na Bahia. A informação foi reada pelo gerente Pedro Henrique em audiência pública convocada pela Câmara de Vereadores, ocorrida na noite de quarta-feira (21).
Em curto prazo, a Embasa deve implantar uma adutora de 3.054 metros, partindo do novo sistema executado pela Cerb até o bairro Projeto, orçado em R$ 854 mil, o que deve aliviar o sistema. Já para o novo projeto, que contempla além da zona urbana e regiões circunvizinhas, também haverá a troca da tubulação de amianto na parte antiga da cidade, com o contrato assinado em agosto do ano ado, custando R$ 725 mil.
Com base nos estudos preliminares, o novo sistema de abastecimento de água, com a mudança inclusive do local de captação da água no Rio Preto, o investimento deve ser de R$ 50.386.309,82, a princípio. Segundo Pedro Henrique, a obra deve durar até 2027 e contempla localidades do entorno urbano.
A estatal é alvo de críticas por parte do consumidor formosense que ao longo dos anos tem enfrentado problemas para receber água nas torneiras e custo tarifário, mas ainda assim a audiência contou com pouquíssimos moradores. Chama a atenção que a base aliada do governo municipal contou somente com Professor Edson e Sandoval Queiroz. Já a oposição composta por Manuela, Roberto Andrade, Rosita e Lúcio estava toda presente.
Também estiveram presentes, além de Rafael Magalhães, gerente da unidade local, a Secretária Municipal da Educação Marinélia Rocha, que falou sobre os valores cobrados em conta, superiores a mil Reais entre um mês e outro.
Entre outras intervenções dos presentes, a vereadora Manuela Rocha deixou claro que lei aprovada na Câmara autorizava a renovar o contrato ou não, ficando a cargo do executivo a decisão. Ainda no governo anterior, a Embasa já havia sinalizado em audiência pública convocada também pela Câmara, a necessidade dos investimentos.
Implantando em meados de 1975, o primeiro sistema de Formosa do Rio Preto, não recebeu ao longo dos últimos 50 anos investimentos capazes de acompanhar o crescimento populacional. O sistema foi complementado com reservatório no bairro Santa Helena e parte da cidade recebe água bruta e sem tratamento. Além disso, parte da tubulação na área antiga da cidade ainda é de cimento amianto, considerado nocivo à saúde, com comercialização e uso proibidos pelos STF.
Há alguns anos, noradores do povoado do Arroz ou receber os serviços da Embasa.
O anúncio do investimento chega após pressão popular e a ameaça de não renovação de contrato que tem cláusula que indica revisão contratual a cada dois anos.
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