As fake news sobre a não realização da 38ª edição da Vaquejada de Formosa do Rio Preto, na Bahia, tem prejudicado a economia local, com comerciantes colocando o “pé no freio” na aquisição de mercadorias para abastecer o comércio para os dias da festa. Por outro lado, o setor de serviços, como os hotéis, tem enfrentado a desistência ou a falta de confirmação de hóspedes.

A situação ficou tão séria que quase não se ver na cidade, como nos anos anteriores, pessoas colocando casas para alugar ou aquecimento das vendas das lojas de roupas e calçados.

A lógica da notícia falsa seria imputar culpa ao grupo de oposição, exemplo do que aconteceu com a não distribuição da cesta básica e peixe na Semana Santa, desmentida, inclusive, pela própria equipe do governo municipal, após ganhar proporção nas redes sociais e o burburinho nas rodas de conversas e após a divulgação de dois vídeos, um inclusive muito duro de Bira Lisboa e o outro de Adelar Elói, rebatendo a informação falsa.

Que mentira tem perna curta todo mundo sabe, inclusive os próprios irresponsáveis que inventam histórias falsas para enganar o eleitorado em ano de eleição, num comportamento antigo de política antiga dos anos de 1990.

Mas o que essas pessoas sem noção não sabem é que atitudes dessa natureza retira a credibilidade da nossa maior festa, uma vez que visitantes e vaqueiros ficam na dúvida sobre sua realização e acabam desistindo de virem para Formosa do Rio Preto. Perde a economia, perde a população e deveria provocar outras perdas.

As fake news também prejudicam os barraqueiros porque todos ficam inibidos em investirem seu já pequeno capital em algo que parece duvidoso. O medo de levar prejuízo toma conta de todos.

Qualquer governante interessado em números da economia local, no desenvolvimento da cidade, tentaria de qualquer forma engrandecer a vaquejada numa organização mais arrojada. Mas o que se ver, é que a prefeitura sequer abriu uma frente de trabalho para embelezar a cidade, que neste momento encontra além da sujeira, buracos nas suas principais vias ou mato tomando conta de ruas de bairros periféricos. Aliás, as frentes de trabalho para a organização da vaquejada, injetaria dinheiro na própria cidade, no próprio morador, que poderia usá-lo nos dias que seguem a grande festa do oeste baiano.

Se por um lado o grupo propaga mentira com a aquiescência de quem quer que seja, por outro a prefeitura tem encontrado dificuldade em divulgar as atrações musicais do domingo (2), fechamento da vaquejada. O Portal do Cerrado apurou que a organização pretende colocar três bandas, duas inclusive já estariam contratadas, esperando somente a agenda da terceira.

Ainda assim, essa divulgação sairá a qualquer momento, junto com um cartaz de divulgação, faltando menos de 20 para o início da vaquejada.

O áudio foi produzido com a ajuda de IA.