Imagem: Reprodução Jornal Correio 5r376r

O empresário ruralista Adelar Eloi Lutz, morador da cidade de Formosa do Rio Preto, na Bahia, publicou um vídeo de retratação pública em sua rede social nesta quarta-feira (26). O vídeo também foi publicado no perfil no You Tube do Ministério Público do Trabalho. O investidor foi flagrado em áudios, confessando que cometia a prática de assédio eleitoral contra funcionários. A retratação é a primeira etapa do termo de ajuste de conduta (TAC) firmado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) com o fazendeiro.

Além de se desculpar publicamente pela prática de assédio eleitoral, o fazendeiro terá que pagar indenização por danos morais coletivos no valor de R$150 mil no prazo de 30 dias. O valor que será pago vai ser depositado no Fundo de Promoção do Trabalho Decente (Funtrad), que é mantido pelo Estado da Bahia e financia projetos e ações de apoio ao trabalho digno no estado.

O termo de ajuste de conduta foi assinado na tarde de terça (25) após audiência de instrução no inquérito aberto pelo MPT para investigar a prática ilícita a partir da divulgação de áudios em que Adelar Lutz orientava empregadores a demitir empregados que não votassem no candidato à Presidência da República de sua preferência no próximo dia 30 de outubro. Ele ainda incitava os empregadores a exigir de seus funcionários que gravassem o voto com o celular escondido no sutiã ou nas roupas para provar sua lealdade ao patrão e manter o emprego.

Pelo acordo, o ruralista, também se compromete a nunca mais praticar qualquer tipo de ato de assédio a seus empregados ou incitar essa prática ilegal sob pena de multa de R$50 mil por cada item descumprido.

No vídeo ele afirma que “assediar trabalhadores a votar ou deixar de votar em qualquer candidato é ilegal. Nenhum empregador pode interferir no livre exercício do voto.” Mais adiante, ele afirma: “Tanto as pessoas que trabalham para mim quanto aquelas que são empregadas em outras empresas não devem se sentir coagidas. Registrar o voto por filmagens é crime eleitoral e ninguém pode exigir do trabalhador que declare seu voto ou comprove em quem votou para manter emprego ou para ter qualquer vantagem.” Por fim, ele ainda reitera que o “trabalhador que se sentir coagido a votar ou deixar de votar deve denunciar o caso ao Ministério Público do Trabalho. O patrão que cometer essa ilegalidade vai responder juridicamente por seus atos. O voto é livre.”

O texto lido pelo ruralista consta do acordo firmado com o MPT.

Portal do Cerrado

No Portal do Cerrado, a redação é especializada em produzir notícias atualizadas e conteúdo de qualidade, com foco em acontecimentos do Oeste da Bahia e regiões vizinhas. Utilizamos as melhores práticas para garantir que as publicações estejam sempre em destaque, alcançando um público cada vez maior.

POSTAGENS RECENTES 2i511h

Suspeito de furto e desmanche de moto é preso no Oeste da Bahia 385s2a

A Polícia Civil da Bahia prendeu, na terça-feira (11), um jovem de 20 anos suspeito…

% dias atrás

Aposta do sul do Piauí acerta a quina da Mega-Sena 421d38

Uma aposta feita em São Gonçalo do Gurgueia, no Sul do Piauí, acertou cinco das…

% dias atrás

Acidente deixa um morto na Vila Panambi em Formosa do Rio Preto 6jo35

Em atualização | Uma pessoa morreu após um acidente na Vila Panambi, zona rural de…

% dias atrás

Governo da Bahia estuda ampliação do Hospital do Oeste em Barreiras 4s2o4b

A secretária da Saúde da Bahia, Roberta Santana, anunciou nesta terça-feira (10) que, a pedido…

% dias atrás

Duplicação da BR-242 entre LEM e Barreiras avança b6k25

Duplicação da BR-242 entre Luís Eduardo Magalhães e Barreiras entra na fase final de projeto…

% dias atrás

Bahia Farm Show 2025 é aberta com foco em inovação e sustentabilidade f3h1w

LUÍS EDUARDO MAGALHÃES (BA) – A Bahia Farm Show 2025 foi oficialmente aberta nesta terça-feira…

% dias atrás

This website uses cookies.