Foto: Reprodução 3r1826
Uma nova variante mutada do Mpox foi identificada na República Democrática do Congo, causando preocupação entre as autoridades de saúde devido ao aumento da transmissibilidade. A nova variante vem da cepa pertence clado 1a da varíola dos macacos e pode ser mais infecciosa do que as anteriores.
Contudo, a mutação APOBEC3, presente nessa nova cepa, é considerada menos letal do que sua antecessora. No entanto, especialistas apontam que a infecção pode ocorrer com maior facilidade. A mutação, inclusive, já foi detectada em uma cepa que chegou ao Reino Unido, aumentando o alerta global.
Autoridades de saúde enfatizam a necessidade de uma resposta coordenada para evitar novos surtos. O professor de imunologia viral da Universidade de Cambridge, Mike Weekes, afirmou ao The Independent que ainda não está claro como essas mutações afetam a transmissão do vírus.
Diante do avanço da doença, foi iniciada uma campanha de vacinação em áreas críticas de Kinshasa, como Pakadjuma. Segundo o Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças (África CDC), a iniciativa foi planejada por semanas para conter a disseminação. O bairro, um dos mais populosos da capital, já possui um centro de triagem operado pela organização Médicos Sem Fronteiras.
O Dr. Ngashi Ngongo, gerente de incidentes do CDC, destacou a adesão da população à vacinação: “As pessoas estão realmente fazendo fila para a imunização, o que demonstra uma alta taxa de aceitação nas comunidades”.
De acordo com o site AOL, a nova onda de Mpox ocorre em meio a cortes de financiamento da USAID, um impacto direto das políticas adotadas pelo governo Trump. Ao site americano, o professor Weekes alertou que essa redução de recursos prejudica significativamente os esforços de contenção.
Desde o início de 2025, mais de 2.000 casos da doença foram registrados na República Democrática do Congo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Contudo, ainda não se sabe quantos desses casos podem ser atribuídos à nova variante.
O Mpox foi identificado pela primeira vez em 1958 em grupos de macacos usados para pesquisa. A transmissão ocorre tanto por meio de macacos quanto de humanos, especialmente em ambientes domésticos.
Os sintomas incluem erupções cutâneas, febre, feridas, dores musculares, fadiga e gânglios linfáticos inchados. No Reino Unido, desde outubro de 2024, foram registrados oito casos do clado 1b, que se transmite principalmente por contato sexual. O surto de 2022 no país, no entanto, foi causado pelo clado 2b.
Diante da ameaça crescente, especialistas reforçam a necessidade de testes, vacinação e informações públicas para conter a disseminação do Mpox e evitar uma crise global.
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