A Capital da Bahia tem registrado um aumento de um vírus com alta capacidade infecciosa e resistente. Entre o final do mês de abril e esta primeira semana de maio, das 35 amostras do laboratório ao menos 15 testaram positivo para norovírus. As amostras foram analisadas no Laboratório da Universidade Federal da Bahia.

Ele provoca sintomas como diarreia, vômitos, febre alta, dores no corpo e no estômago, sintomas que podem durar de um a três dias e surgem de 24h a 48h após a infecção. A infecção acontece por ingestão de água e alimentos contaminados ou através do contato entre pessoas infectadas. É possível transmitir o vírus para outras pessoas até dois dias após o desaparecimento dos sintomas.

“Isso chama atenção porque ele não é um vírus comum de aparecer, nem que está sempre presente na população. Quando ele aparece a tendência é aumentar e causar um grande surto”, alertou o virologista do Instituto de Ciências da Saúde da UFBA, Gúbio Soares, ao G1.

Segundo o virologista Gúbio Soares, cuidados básicos podem evitar a infecção pelo norovírus, como: evitar contato com pessoas que estejam vomitando ou com diarreia, lavar as mãos com frequência, usar água sanitária no local atingido pelo vômito, usar máscara ao cuidar de pessoas contaminas e evitar ter contato com a saliva de indivíduos infectados.

Apesar da alta nos atendimentos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e gripários de Salvador, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que haja um surto de virose pelo norovírus.

“Nós ainda não temos nenhuma informação a respeito disso, mas caso seja confirmado, com certeza a secretaria irá intervir. Nós não temos como lutar contra vírus, o que podemos fazer é minimizar as situações de transição, fazer o uso da máscara ainda continua sendo uma medida extremamente efetiva para todos os vírus de transmissão respiratória”, disse a pasta através de nota.