

Wilson Aragão, cantor e compositor baiano, morreu aos 75 anos neste sábado (24). Ao lado de Raul Seixa, imortalizado também pela canção Capim Guiné. Não há informações da causa da morte, mas segundo o g1, ele estava internado no Hospital Aristides Maltez, em Salvador, onde faleceu. A prefeita de Piritiba agradeceu “por tudo e por tanto”, em publicação nas redes sociais da prefeitura. A princípio, segundo apontou o jornal Correio, o enterro ocorrerá em Piritiba, sua terra natal, às 16h de domingo. O sepultamento vai ocorrer exatamente após 30 dias de fazer aniversário.
Conforme o g1, Wilson Aragão começou a carreira cantando na adolescência, em corais de igreja e de colégio. Ele se achava diferente por gostar de músicas, estilos e ambientes proibidos por sua família, que era evangélica, e por já sentir a veia artística se manifestando por meio de poesias, pinturas e músicas.
Com mais de 40 anos de carreira, Aragão ficou conhecido pelos seus grandes sucessos, inclusive Capim Guiné, gravada por grandes nomes como Raul Seixas e Tânia Alves, assim como Guerra de Facão, gravada por Falcão, Zé Ramalho, entre outros.
Figura importante da música sertaneja nordestina, suas canções tinham como inspiração a poética da vida no sertão. A festa do São João de Piritiba, inclusive, é batizada “Arraiá do Capim Guiné”, e o hino oficial da cidade também é de sua autoria.
Em entrevista bem humorada no canal de Danilo Ribeiro, ele disse que morou em Morro do Chapéu, onde de fato ficava o sítio citado na canção, que pertencia ao seu pai.
Ele deixa esposa e três filhos.
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